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Vacina para controle da DENGUE - SUS



O Sistema Único de Saúde (SUS) terá, a partir de fevereiro, a oferta da Qdenga, vacina contra a dengue. O anúncio da incorporação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi feito pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2023.



Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses, sendo que o Brasil receberá em fevereiro 460 mil doses, março 470 mil, maio 1.650 milhão.



Aprovada em março de 2023 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina já está disponível na rede privada de saúde desde julho, com preços entre R$ 300 a R$ 800 a dose. Por meio do SUS, a vacina será gratuita, entretanto, inicialmente ela será aplicada apenas em grupos prioritários, com previsão de distribuição a todos que desejarem se vacinar, ao longo dos próximos anos.



De acordo com a empresa fabricante, não há diferença entre indivíduos que tiveram contato com o vírus ou não. Inicialmente, a vacina não será disponibilizada em larga escala e terá público e regiões prioritárias, devido a capacidade de produção da fabricante.



A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.



De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Não foram feitos estudos para avaliar a eficácia da vacina em pessoas com mais de 60 anos.



A vacina é administrada em duas doses, com intervalo de 3 meses entre elas; ou seja, neste primeiro ano, será possível vacinar 2,5 milhões de brasileiros. Cada dose custará R$ 95 aos cofres públicos.



Inicialmente a vacina será contraindicada para pessoas com o sistema imunológico deprimido (CD4 < 200), para gestantes e para mulheres amamentando e pessoas com alergia a fórmula.



O Programa Nacional de Imunizações (PNI) definirá o público-alvo prioritário até o final de janeiro. Estes provavelmente serão pessoas que vivem em áreas de maior risco a dengue que possuem doenças crônicas, autoimunes, HIV, câncer, menores de 15 anos, já que a vacina ainda não foi testada em idosos.



Em 2023, os grupos que mais morreram de dengue no Brasil foram: 1º +80 anos; 2º +40 anos; 3ª Crianças 0 a 15 anos. A vulnerabilidade social e econômica também aumentou os índices de óbitos.



Fonte:


- Ministério da Saúde: https://lnkd.in/dqFRVBpQ


- Valor Econômico: https://lnkd.in/dEVzPnBi




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