Maceração em feridas crônicas
- Jose Amorim de Andrade
- 13 de fev.
- 1 min de leitura
A maceração em feridas crônicas é um processo no qual a pele ao redor da ferida fica excessivamente úmida, amolecida e pode até mesmo se desfazer devido à exposição prolongada a fluidos, como exsudato (secreção da ferida), urina, suor ou outros líquidos.
Essa condição ocorre quando a umidade não é adequadamente controlada, levando à degradação da pele saudável ao redor da ferida.
A maceração pode ser prejudicial ao processo de cicatrização, pois:
1. Aumenta o risco de infecção: A pele úmida e danificada é mais suscetível a infecções bacterianas ou fúngicas.
2. Retarda a cicatrização: A pele macerada dificulta a formação de tecido de granulação e a epitelização, etapas essenciais para a cicatrização.
3. Causa dor e desconforto: A pele macerada pode ser dolorosa e sensível ao toque.
4. Amplia a área da ferida: A maceração pode expandir a lesão, afetando áreas de pele inicialmente saudáveis.
Como prevenir e tratar a maceração:
- Curativos adequados: Utilizar curativos que absorvam o excesso de umidade, como hidrocoloides, alginatos ou espumas.
- Troca regular de curativos: Manter a ferida limpa e seca, trocando os curativos conforme necessário.
- Proteção da pele ao redor: Aplicar barreiras protetoras, como pastas ou filmes transparentes, para evitar o contato direto com fluidos.
- Controle do exsudato: Identificar e tratar a causa do excesso de exsudato, como infecção ou edema.
A maceração é um problema comum no cuidado de feridas crônicas, como úlceras venosas, úlceras por pressão e feridas diabéticas, e requer atenção para evitar complicações e promover a cicatrização adequada.
Se desejar, assista a vídeo abaixo para melhor compreenção desse problema
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